Direito Turma PQ 43 - Unip Santos Rangel
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O conceito de economia e o funcionamento do mercado

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O conceito de economia e o funcionamento do mercado Empty O conceito de economia e o funcionamento do mercado

Mensagem por Admin Dom Abr 03, 2016 1:45 pm

3. O conceito de economia e o funcionamento do mercado



O conceito de economia e o funcionamento do mercado, com a análise da lei da escassez e as necessidades humanas torna interessante o estudo da economia.

A questão da oferta versus procura, preços e equilíbrio de mercado, juntamente com o estudo dos fatores de produção (produção e custos de produção) são essenciais para compreender a adequada análise da ciência como também da sua utilidade na prática diária.

Tudo surge com a denominada expressão “A Lei da Escassez e as Necessidades Humanas”, pois como já visto a ideia de economia pode ser facilmente apreendida a partir de duas constatações básicas, que seriam:

Primeiro: as necessidades humanas

Primeiramente não é possível estabelecer ou mesmo antever um limite para as necessidades humanas, principalmente numa sociedade consumista como a que vivemos.

O homem como um ser que está sempre à busca de coisas novas acaba criando novas necessidades, ou descobrindo maneiras diferentes de atender às antigas necessidades.

A constatação que fazemos hoje, é que diferença em relação aos dias atuais e os tempos mais antigos, encontra-se no ritmo dessas necessidades, que hoje é muito mais frenético, haja vista por exemplo, o numero de novos produtos que são lançados no mercado a cada dia.

Segundo: a lei da escassez

A escassez é uma dura realidade. Os recursos que a humanidade dispõe para satisfazer as suas necessidades são finitos e limitados.

A doutrina aponta que, “Tal limitação é insuperável, malgrado os sucessos da tecnologia em empurrar sempre adiante o ponto de ruptura, quando o exaurimento dos bens disponíveis à espécie humana levaria, senão ao colapso, pelo menos à progressiva estagnação de todo o processo econômico, o qual, em última análise, consiste na administração dos recursos escassos à disposição dos habitantes deste planeta. Sim, porque os recursos são sempre escassos, em maior ou menor grau, não importa”(cf. Fábio Nusdeo, p. 24).

Portanto, à medida que nossa sociedade “evolui” cresce também de forma exponencial a necessidades a serem satisfeitas, o que em muitos casos tem levado ao exaurimento dos recursos naturais, como é o casos, de muitas espécies de madeiras, que anteriormente havia em abundancia, e hoje já não existe mais.

Observando a sociedade consumista em que vivemos atualmente, e as sociedades primitivas que existiram, ou que em alguns casos ainda hoje existem, poderíamos ter a impressão de que o problema da escassez inexiste.

No entanto, se observar mais detidamente, pode-se constatar que a primeira esbarra no problema da saturação do meio-ambiente (extinção de espécies animais, vegetais e minerais) e a segunda sobreviviam (ou sobrevivem) à custa de uma drástica compressão das suas necessidades.

Conclui-se que os bens são escassos porque o seu suprimento não é e nem pode se tornar tão abundante a ponto de satisfazer todas as necessidades humanas. Desta forma, é inevitável que a cada momento o homem busque uma escolha ou opção entre usos alternativos para um mesmo produto.

Como exemplo disto, vemos nos dias atuais o homem buscar combustíveis alternativos ao petróleo, uma vez que a escassez deste e o seu exaurimento já está evidentemente anunciada pela própria construção planetária.



– Oferta x Procura, preços e equilíbrio de mercado.



Costuma-se definir a demanda ou procura individual como a quantidade de um determinado bem ou serviço que o consumidor deseja adquirir em certo período de tempo.

Cabe ressaltar dois elementos importantes nesta definição.

Em primeiro lugar, a demanda constitui-se em um desejo de adquirir algo, ou seja, é uma aspiração, um plano, e não a sua concretização ou realização. Sendo assim, não é correto afirmar que a demanda é uma compra, assim como a oferta não é uma venda.

Em segundo lugar, a demanda é um fluxo por unidade de tempo, ou seja, a procura é uma dada quantidade em um dado período de tempo. Quando, por exemplo, se afirma que o Mauro tem o desejo de adquirir um carro novo, não se pode dizer, simplesmente, que ele deseja um carro novo e isto é a sua procura. Mas, do que depende esta procura, ou este desejo de adquirir? Quais são os fatores ou variáveis que influenciam a procura?

Por esta teoria, a demanda é derivada de hipóteses sobre a escolha do consumidor entre diversos bens que seu orçamento permite adquirir. O que se deseja portanto, é explicar o processo de escolha do consumidor perante as diversas alternativas existentes.

Em existindo uma limitação no orçamento do consumidor, este procurará distribuir seu orçamento, ou seja, sua renda disponível, entre os diversos bens e serviços de forma a alcançar a melhor combinação possível, e que será aquela que lhe trará o maior nível de satisfação possível.

Para exemplificar utiliza-se o clássico exemplo doutrinário em que um individuo vá almoçar num restaurante, vamos verificar o que influencia sua escolha.

Recebendo o cardápio, a primeira coisa que ele olha são os preços. Assim, a escolha de um determinado prato, digamos um filé, depende não só do preço do filé, mas também do preço das outras carnes, do preço das massas, entre outros.

Pode-se verificar facilmente que quanto maior for o preço do filé, menos desejo terá este consumidor em consumi-lo. Desta mesma forma, quanto menor for o preço dos outros pratos, menor será ainda seu desejo em consumir o filé.

Este fenômeno se dá, porque o filé, as outras carnes e as massas são produtos substitutos entre si.

Percebe-se então, com este exemplo, que a escolha do consumidor é influenciada por algumas variáveis, que em geral serão as mesmas que influenciarão sua escolha em outras ocasiões.

Desta forma a demanda de um determinado bem X depende de uma série de fatores.

Os economistas consideram como mais relevantes os seguintes fatores :

- O preço do bem X (Px) – De fato, esta é a variável mais importante para que o consumidor decida o quanto vai comprar do bem; se o preço for considerado barato, provavelmente ele adquirirá maiores quantidades do que se for considerado caro.

- A renda do consumidor (Y) – Embora muitas vezes o consumidor considere atrativo o preço do bem X, ele pode não ter renda suficiente para comprá-lo como, por exemplo, se o bem X for um carro de luxo; por outro lado, se a renda do consumidor aumentar num período de tempo, provavelmente ele adquirirá maiores quantidades do bem X a um determinado nível de preço do que antes e menores, se a renda diminuir, de forma que esta é uma variável que condiciona a decisão de consumo.

- O preço de outros bens (Pz) – Se o consumidor deseja adquirir manteiga, por exemplo, ele não olhará somente o preço desta mas também o preço de bens substitutos tais como a margarina ou requeijão cremoso; da mesma forma, se ele desejar adquirir arroz, considerará não somente o preço do arroz, mas também o do feijão já que em nosso país, o consumo destes bens está frequentemente associado um ao outro.

- Os hábitos e gostos dos consumidores (H) – Esta é uma das variáveis das mais importantes porque, embora o preço do bem X esteja adequado, inclusive comparado ao de bens substitutos e o consumidor possua renda para adquiri-lo, muitas vezes deixa de fazê-lo por não estar habituado ou condicionado ao seu consumo.

Assim pode-se expressar a demanda do bem X através da seguinte expressão matemática:

Dx = f(Px,P¹, P²...Pn-1, R,G).

Onde:

Dx = demanda do bem X

Px = preço do bem X

Pi = preço dos outros bens, i = 1,2, ... n-1

R = renda

G= preferências

A demanda do bem X é, portanto, o resultante da ação conjunta ou combinada de todas essas variáveis. Entretanto, para que se possa analisar o efeito da demanda de uma mudança no valor de uma variável considerada isoladamente, os economistas recorrem à hipótese do “coeteris paribus”, expressão latina que significa tudo o mais permanecendo constante.

Os economistas denominam de Lei da Procura que é definida como: a quantidade procurada do bem X varia inversamente ao comportamento do seu preço, ou seja, se o preço do bem X aumentar, a sua quantidade demandada diminuirá e se o preço de X diminuir, a quantidade procurada do bem aumentará.

Px ↑ Dx ↓ e Px ↓ Dx ↑

Esta é uma hipótese plausível e já testada várias vezes para diversos produtos. Mas há uma limitação: que é “tudo o mais permanecendo constante”. É um efeito isolado. Na realidade, muitos efeitos aparecem conjuntamente, e é difícil fazer a separação de cada um.

Pode-se fazer uma curva mostrando a relação entre a demanda e o preço da mercadoria. Esta curva, chamada curva de procura, mostra a relação entre o preço do bem e a quantidade deste bem que o consumidor está disposto a adquirir num certo período de tempo, tudo o mais permanecendo constante, ou seja, não variando o preço dos outros bens, a renda e o gosto do consumidor.



Relação entre a quantidade demandada e o preço do bem



Normalmente tem-se uma relação inversa entre o preço do bem e a quantidade demandada, como já dissemos anteriormente, ou seja quando o preço do bem cai, este fica mais barato em relação aos seus concorrentes e, desta forma, os consumidores deverão aumentar seu desejo de comprá-lo.

De outra parte, quando o preço cai, o individuo fica mais “rico” em termos reais, e assim aumenta sua demanda.



Relação entre a procura de um bem e o preço dos outros bens



Para esta função não se tem uma relação geral: o aumento do preço do bem “i” poderá aumentar ou reduzir a demanda do bem “x”; a reação depende do tipo de relação existente entre os dois bens.

a) Se o aumento do preço do bem i aumentar a demanda do bem “x”, os bens “i” e “x” serão chamados de substitutos ou concorrentes. Como exemplo de bens substitutos temos: manteiga e margarina ; carne e massas, etc.

Desta forma os bens substitutos são aqueles em que o consumo de um deles exclui (mesmo que parcialmente) o consumo do outro.

Se margarina e manteiga são substitutos, o aumento no preço da manteiga tornará seu consumo menos atrativo que a margarina.

Já os bens concorrentes estão na mesma classificação, Ex. margarina A e Margarina B, e o consumidor opta em consumir um ou o outro, em função do preço dos dois bens.

b) Se o aumento do preço do bem i ocasionar uma queda na demanda do bem “x”, os bens serão chamados complementares, é o caso de pão e manteiga, café e leite, e isto ocorre porque o consumidor normalmente consome estes bens de forma simultânea.



Relação entre a procura de um bem e a renda do consumidor



Em geral existe uma relação crescente e direta entre a renda e a demanda de um bem ou serviço. Quando a renda cresce, a demanda do bem deve aumentar. O individuo, ficando mais rico, vai desejar aumentar seu padrão de consumo e, portanto, demandar maiores quantidades de bens e serviços.

Esta é a regra, e portanto existem as exceções. Primeiramente, pode ser que o individuo esteja totalmente satisfeito com o consumo de determinado bem e, portanto, não altere a quantidade procurada quando sua renda aumentar, que neste caso chamamos de consumo saciado.

Outra exceção encontra-se nos chamados bens inferiores. Estes bens têm sua procura diminuída quando o nível de renda do consumidor aumenta. Já quando a renda do consumidor diminui, o consumo destes bens aumentam. Exemplo: carne de segunda. Se o consumidor tiver sua renda aumentada, ele diminui o consumo desta carne, substituindo seu consumo pela carne de primeira, e se sua renda cai acontece justamente o inverso.



Relação entre a procura do bem e o gosto do consumidor



Neste caso analisa a influência do gosto do consumidor sobre sua demanda. Esta variável é influenciada principalmente por campanhas publicitárias. Se por exemplo determinada campanha publicitária convencer o consumidor de que o consumo de determinado produto faz bem à saúde, sua demanda por este bem aumentará, independentemente de sua renda.



Exceção à Lei da Procura



Há duas exceções à lei da procura: os chamados bens de Giffen e bens de Veblen.

Os bens de Giffen são bens de pequeno valor, porém de grande importância no orçamento dos consumidores de baixa renda. Caso haja uma elevação em seus preços, seu consumo paradoxalmente tende a aumentar, uma vez que, embora seu preço tenha sido majorado, são ainda mais baratos que os demais bens; como ao consumidor após o aumento, sobra menos renda, ele não poderá adquirir outros bens (por serem mais caros) e acabará consumindo maiores quantidades do bem de Giffen.

Os bens de Veblen são bens de consumo ostentatório, tais como obras de arte, jóias, tapeçarias e automóveis de luxo. Como o objetivo de seu consumidor é mostrar aos outros que é possuidor de grande renda (e não o consumo do bem em si), quanto mais caros, mais são procurados.

Tanto os bens de Giffen como os de Veblen têm curvas de demanda com inclinação positiva, ou seja, ascendentes da esquerda para a direita.





Valor, moeda e preço



Pode-se associar aos bens econômicos dois tipos de valor: o de uso e o de troca. Não se trata de categorias polares, classificatórias, mas de duas dimensões do fenômeno do valor que se sobrepõem. O valor de uso tem caráter individual-familiar; o de troca decorre da divisão do trabalho, levando à reiteração das trocas, da qual surge um consenso social quanto à utilidade e grau de escassez do bem. O valor de uso pode ser visto como um pressuposto do valor de troca. O valor de troca é o valor econômico de um bem.

A moeda é um instrumento de torça. Originariamente era uma mercadoria como outra qualquer utilizada no escambo, nos mercados, institucionalizando-se e padronizando-se gradativamente. Essa evolução tem levado a moeda, também, a uma crescente desmaterialização.

A moeda, além de ser um instrumento de troca, é também um padrão de valor, dando origem ao surgimento do preço que nada mais vem a ser do que o valor econômico expresso em unidades monetárias.

A moeda exerce ainda a importante função de reserva de valor. O processo inflacionário representa uma disfunção da moeda neste particular.

Deve-se observar a distinção entre “Economia” e “Finanças”. Quando o objeto de uma operação ou a natureza de uma situação disser respeito diretamente a questões monetárias, ou seja, de dinheiro, estar-se-á no campo das finanças. Quando tal objeto ou natureza tiverem como escopo principal o acesso a bens econômicos estar-se-á no campo da Economia. As finanças são um aspecto ou parte da economia.

Muito embora o valor econômico não se confunda com o valor no sentido ético-filosófico, os dois conceitos se tocam na medida em que aquele, para se manifestar, exige uma série de pressupostos institucionais e estes implicam a opção entre diferentes valores de natureza ético-filosófica. Logo, os valores éticos, subjacentes às instituições, levam a um determinado tipo de valor econômico.

Uma outra forma de ver o valor do bem é a do valor trabalho. Ela parte da ideia de que a natureza oferece todas as suas benesses ao homem de maneira gratuita, sendo unicamente o trabalho humano que as transforma em bens úteis. Assim, o valor de um bem seria dado pela quantidade de trabalho socialmente útil a ele incorporado.

As duas teorias do valor traem diferentes ideologias sobre a natureza da economia e da sociedade. Elas dão origem a dois tipos inteiramente diversos de sistemas econômicos.



A oferta



Vencido o conhecimento básico sobre demanda, importante é estudar a questão da oferta.

Define-se oferta como a quantidade de um bem ou serviço que os produtores desejam vender por unidade de tempo.

A oferta é um desejo, um plano, uma aspiração. Do mesmo modo que a demanda, a oferta de um bem depende de inúmeros fatores que discutiremos a seguir:



O preço do bem X – para decidir qual será a quantidade a ser oferecida no mercado, sem duvida em primeiro lugar, os vendedores levarão em conta o nível do preço do bem X.

Preço dos insumos utilizados na produção (Pi) – alterações nos níveis de preço das matérias-primas, dos combustíveis, da energia, etc. terão como consequência alterações na quantidade a ser ofertada no mercado.

Tecnologia (T) – inovações tecnológicas que reduzam o custo de produção do bem X ou propiciem sua produção em maiores quantidades ao mesmo custo tornarão sua oferta mais abundante.

Preço de outros bens (Pz) – o agricultor, por exemplo, ao considerar quanto produzirá de milho levará em conta não apenas o preço do mesmo mas também o preço de uma cultura alternativa tal como a do feijão, e optará por aquela que lhe trará maiores resultados.

Matematicamente pode-se expressar a oferta pela seguinte função:

Ox = f(Px,Pi,T,Pz,etc¹¹).



O equilíbrio de mercado



Importante também é o denominado equilíbrio de mercado conseguido hipoteticamente quando a quantidade ofertada é exatamente a mesma que a quantidade procurada, ou seja, não há excesso nem de oferta nem de procura.

Veja o quadro abaixo que demostra essa possibilidade:

Preço

Quantidade

Situação de Mercados

Procurada

Ofertada



10,00

5.000

2.000

Excesso de procura( escassez de oferta)

20,00

4.000

3.000

Excesso de procura (escassez de oferta)

30,00

3.000

4.000

Equilíbrio entre oferta e procura

40,00

2.000

5.000

Excesso de oferta (escassez de procura)



Desta forma, se a quantidade ofertada se encontrar abaixo da quantidade procurada, teremos uma situação de escassez do produto, e assim haverá entre os consumidores uma competição pelo produto, o que invariavelmente forçará a elevação dos preços, até atingir-se o equilíbrio, quando as filas cessarão.

De outra forma, quando a quantidade ofertada se encontrar acima do ponto de equilíbrio, ou seja, a quantidade ofertada é superior à quantidade procurada, haverá um excesso, ou excedente de produção, provocando um acumulo de estoques para os produtores, o que os obrigará a baixarem os preços, na esperança de venda desses estoques, o que levaria a um equilíbrio.



– Fatores de produção, produção e custos de produção.



A doutrina aponta a existência da denominada “Teoria da Produção”, importante no cenário econômico.

Pela teoria da produção, temos que, produção é o processo de transformação dos fatores adquiridos pela empresa em produtos para a venda no mercado. É importante ressaltar que o conceito de produção não se refere apenas aos bens físicos e materiais, mas também a serviços, como transportes, atividades financeiras, comércio e outras atividades.

Num processo de produção, os diferentes tipos de insumos que também são chamados de fatores de produção, são empregados para produzir um bem ou serviço.

A quantidade do bem “x” (por exemplo um veículo) que poderá ser fabricada num determinado período de tempo é função direta dos fatores de produção (insumos) utilizados no processo produtivo. A isto se chama de “Função de Produção”.

Vejamos um exemplo :

Supondo-se que a produção de determinado bem dependa apenas dos fatores de produção CAPITAL e TRABALHO, teremos a seguinte função: Y = 2K¹/² L¹/²

Lembrando que K¹/² = √ K e L¹/²= √ L.



Onde:

Y= quantidade produzida do bem X por unidade de tempo

K= quantidade do fator de produção CAPITAL

L= quantidade do fator de produção TRABALHO

2= valor do parâmetro que mede o conhecimento tecnológico



Se para a função acima tivermos que L= 81 trabalhadores, K= 16 maquinas, Y seria :

Y = 2.√16 .√81

Y = 2.4.9

Y = 72 unidades



Se por acaso houvesse uma inovação tecnológica alterando o parâmetro de 2 para 3, e os fatores de produção e trabalho permanecessem iguais, teríamos :

Y = 3. √16 .√81

Y = 108

A função de produção considera sempre que o empresário esteja utilizando a maneira mais eficiente de combinar os fatores e, como consequência, obter a maior quantidade de produtos produzidos.



Curto e longo prazo.

Com isto se estuda a questão do prazo na economia, pois é possível dois cenários econômicos, um denominado “curto prazo” e o outro “longo prazo”.

Como curto prazo, se define o período de tempo em que pelo menos um dos fatores de produção é considerado fixo, ou seja, a quantidade utilizada deste fator permanece constante.

Por exemplo: Se a empresa pode alterar a quantidade de trabalhadores, mas não pode alterar a quantidade de máquinas num determinado período de 6 meses, o curto prazo desta empresa corresponde a 6 meses.

Já no longo prazo, todos os fatores são variáveis, ou seja, a empresa tem condições de mudar a quantidade de todos os fatores. Neste exemplo que demos acima, o longo prazo é o período superior a 6 meses.


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